Segue-se um apanhado geral:
1841
Julgado de Paz. Mapas. Distrito de Leiria. Pedrógão Grande. São Domingos da Castanheira (Castanheira e Coentral. Escrivão Manoel Corrêa do Coentral).
DG nº 264 de 8/11/1841. 1ª e 2ª páginas.
1844
«(Presbytero) João José Deniz Pereira — Foi apresentado na
igreja de Nossa Senhora da Assumpção da vila de Pedrogão Grande, no bispado de
Coimbra, por decreto de 10 de novembro. Informa o governador vigário capitular
da diocese, em oficio de 27 de fevereiro de 1841, que o agraciado tem
paroquiado desde 1832 a igreja de S. Domingos da Castanheira
de Pedrogão, desempenhando os seus deveres com aptidão e dignidade;
e que as informações que a seu respeito recebeu de diversas autoridades são
concordes em abonar a sua conduta moral, civil e política; e que portanto o
julga merecedor da graça que obteve».
DG nº 109 de 9/5/1844. Páginas 3/portal, 605/jornal.
1845.
(Bacharel) José da Encarnação Coelho da Ordem de N. Senhora
do Carmo, apresentado na Igreja de S. Domingos da Castanheira de Pedrogão
Grande, no Bispado de Coimbra. —Decreto de 21 de agosto de 1844.
DG nº 15 de 17/1/1845. Iª página
1855
Concurso. Sua Majestade El-rei, Regente em Nome do Rei, em
vista das informações e parecer do reverendo Arcebispo Bispo de Coimbra : Há
por bem Resolver, que se abra concurso para o provimento paroquial da igreja
de S. Domingos da Castanheira, no concelho de Pedrógão Grande, no
bispado de Coimbra; observando-se, quanto aos actos do concurso, o que se acha
determinado na Portaria-circular de 30 de Agosto de 1847 (Diário nº 205); e
pelo que respeita ao prazo deles, o que se dispõe na Portaria de 12 de Maio de
1849, (Diário nº 113). O que o Mesmo Augusto Senhor Manda assim participar ao
reverendo Arcebispo Bispo de Coimbra, para sua inteligência e mais efeitos.
Paço das Necessidades, em 24 de janeiro de 1855. Frederico Guilherme
da Silva Pereira.
DG nº 24 de 27/1/1855. 1ª página a abrir.
1857
Presbytero Manoel Joaquim Rodrigues Corrêa, apresentado na Igreja
de São Domingos da Castanheira do Pedrógão (Bispado de Coimbra).
DG nº 223 de 22/9/1857. Iª página.
1857
Doutor José da Encarnação Coelho, substituto ordinário mais antigo da faculdade de theologia na Universidade de Coimbra — promovido ao lugar de lente catedrático da mesma faculdade, vago pelo falecimento do Doutor António Belarmino Corrêa da Fonseca.
DG nº 299 de 19/12/1857. 1ª Página
Nota – José da Encarnação Coelho era natural de Castanheira de Pera.
1858
Decreto criando a cadeira do ensino primário na freguesia de
São Domingos da Castanheira, concelho de Pedrógão Grande, distrito
de Leiria. Doutor João Alves dos Reis Morais oferece casa e mobília
necessárias.
DG nº 129 de 4/6/1858. 1ª página.
Nota – João Alves dos Reis Morais era natural das Eiras (Campelo), mas residente no Bolo.
1859
Acórdão do
Supremo Tribunal Administrativo. Recorrente Padre Manuel Joaquim Rodrigues
Corrêa, da Paróquia de São Domingos da Castanheira. Recorridos os paroquianos.
Por questões de côngrua e pé de altar. Texto integral do acórdão.
DG nº 48 de 25 /2/1859. Páginas 2/portal, 250/jornal a abrir.
1859
Decreto criando a cadeira do ensino primário na freguesia de
Nossa Senhora da Nazareth do Coentral, concelho de Pedrógão Grande, distrito de
Leiria.
DG nº 247 de 20/10/1859. 1ª página.
1862
(Professor) Jacinto Baeta Júnior, nomeado professor vitalício da
cadeira do ensino primário de S. Domingos da Castanheira, concelho de Pedrógão
Grande, distrito de Leiria, por decreto de 5 de fevereiro corrente.
Diário de Lisboa (oficial) nº 33 de 11/2/1862. 1ª página.
1864
(Professora) Maria da Glória Correia da Costa, provida por
três anos na escola de meninas de D. Domingos, da Castanheira,
concelho de Pedrógão Grande, Leiria.
Diário de Lisboa (oficial) nº 66 de 23/3/1864. Página 2/portal; 862/jornal.
1864
Bacharel. Manuel
Agostinho Barreto, bacharel formado em teologia, nomeado professor de ciências
eclesiásticas no seminário de Lamego.
Diário de Lisboa (oficial) nº 237 de 20/10/1864 1ª página
1864
Inauguração da fábrica da Retorta
no jornal Conimbricense
Pedrógão Grande. Lê-se no Conimbricense
:
«Na margem direita da Ribeira de Pera,
junto ao logar da Castanheira, no sítio da Retorta, foi construída uma fábrica
de lanifícios que começou a trabalhar no dia 11 de Julho passado. «Foi um dia
memorável, de grande júbilo e da maior satisfação, não só para os sócios que
emprehenderam tal obra, mas também para os habitantes da Castanheira, por verem
um estabelecimento que consideram como pronuncio do progresso, engrandecimento
e prosperidade para a sua terra, que sendo pequena na produção agrícola, em
rasão da natureza e ingratidão do seu solo, póde tornar-se grande por meio dos
trabalhos fabris.
«A Ribeira de Pera, caudalosa no inverno,
mesmo no verão leva, na maior parte do seu percurso, água suficiente para
qualquer movimento, e pena é que n’aquella freguezia não haja suficientes
recursos para a construção de muitas fábricas, pois que vemos perdida uma
corrente de água que se fosse aproveitada em todos os pontos, tornaria aquela
terra florescente, e poderia assimilhar-se em commercio e industria com a
Covilhã e Gouveia.
«É, pois, a fábrica da Retorta, na
freguesia da Castanheira, a segunda d’este genero; está ella construída talvez
no melhor local que tem toda a Ribeira, com a circunstância de estar situada
junto ao logar da Castanheira, terra a mais populosa, mais commercial e
importante de toda a freguezia.
O seu edificio está feito com bastante
solidez e necessária capacidade; tem comprimento pela
face 34 metros; de largura 11; e de pé direito
4 4/g. É ventilada por vinte e quatro janellas, doze de cada lado,
de 1m,65 de altura cada uma; tem águas furtadas com altura
suficiente para muitos commodos, e que são arejadas por duas janelas, que tem
nos topos.
«As machinas de movimento são todas de
ferro fundido e batido, com seus mancaes de metal rijo, excepto a roda
hydraulica, cujos braços e covelos são de madeira; tem esta de diâmetro 6m,16 e
de largura 1m,54. «Toda a linha é de ferro batido e torneado, com seus tambores
de ferro fundido e mancaes de metal; tem uma corda de manta e outra de aparato
de 62 mechas; tem uma deabla ou carduça, bem como duas fiações de 210 fuzos
cada uma. Todo o machinismo é francez, o movimento, porém é nacional. «Em vista
do exposto podêmos dizer que a fábrica da Retorta, nos limites da Castanheira
de Pera, está em começo, mas é susceptivel de grandes augmentos.
Folgámos sempre, quando damos notícias do
progresso da indústria, e fazemos votos pela prosperidade de taes
estabelecimentos; oxalá que em breve venha a sua perfeição e engramdecimento,
que também o é nacional.
«Compõe-se a sociedade da referida fábrica
dos srs. Domingos Coelho, José Joaquim Rodrigues Correia, Domingos Correia de
Carvalho e Manuel Alves Bebiano, todos da dita
Castanheira. Prosperos e venturosos dias lhes apetecemos, para
continuarem na senda do progresso fabril, e com ele o engrandecimento da sua
terra».
«Diário de Lisboa» (oficial) nº 281 de 13/12/1864. (Páginas 6/portal; 3346/jornal.
1865
Eleitores. Distrito de Leiria. Círculo nº 102 de Figueiró dos
Vinhos. Concelho de Pedrógão Grande. Mapa com o número de eleitores e com o
número dos elegíveis. Freguesias de São Domingos (Castanheira) e
Nossa Senhora da Nazaré (Coentral).
«Diário de Lisboa» (oficial) nº 232 de 13/10/1865. 1ª página.
1866
O presbytero Manuel Agostinho Barreto,
bacharel formado em teologia - apresentado em um canoninato, vago na sé
catedral do bispado de Lamego, tendo anexa a obrigação do ensino das
disciplinas eclesiásticas no respetivo seminário diocesano pelo prazo de doze
anos.
Diário de Lisboa (oficial) nº 199 de 4/9/1866. 1ª página.
1866
(Professor) Carlos
Augusto Simões Ferreira – provido, por três anos, na cadeira de ensino primário
de Nossa Senhora da Nazareth do Coentral, concelho de Pedrógão Grande, distrito
de Leiria.
Diário de Lisboa (oficial) nº 281 de 11/12/1866. 1ª página.
1870
(Professor) José de Matos Vaz, provido, por três anos, cadeira do ensino primário do Coentral, concelho de Pedrógão Grande.
DG nº 48 de 3/3/1870. 1ª página.
1871
(Professora) Maria Inez da Silva Barreiros – provida, por
três anos, na (escola) de S. Domingos da Castanheira, concelho de Pedrógão
Grande.
DG nº 292 de 26/12/1871. 1ª página.
Promovida à propriedade da mesma escola
por despacho de 18/12/1874.
DG nº 287 de 19/12/1874. 1ª página.
1872
Representação da Câmara de Pedrógão Grande aos «senhores
deputados da nação portuguesa» a propósito dos projetos de reforma
administrativa. Defende-se a manutenção dos municípios.
Por Pedrógão Grande alega-se haver sete bacharéis no concelho,
edifícios condignos para os serviços e seis fábricas de lanifícios na freguesia
da Castanheira. Um dos mais importantes concelhos do distrito de Leiria.
Assinam: O Presidente, João Alves dos Reis Morais; o
vice-presidente, António David Leitão júnior; o vereador fiscal, António Augusto
de Magalhães Soares e Melo; o vereador, António Joaquim da Fonseca; o vereador,
Domingos Correia de Carvalho. Texto integral no DG.
DG nº 54 de 8/3/1872. Página 9/portal; 385/jornal.
Nota – João Alves dos Reis Morais e Domingos Correia de Carvalho eram de Castanheira de Pera.
1874
Ribeira de Pera. Representação da Câmara da Lousã aos
«Senhores deputados da nação portuguesa» sobre a linha férrea da Beira Alta,
defendendo a partida de Coimbra e seguir por Miranda do Corvo, Lousã ao sul do
Mondego, invocando além do mais, também «as muitas e florescentes
fábricas de lanifícios da Ribeira de Pera, concelho de Pedrógão
Grande». Texto integral no DG.
DG nº 62 de 19/3/1874. Páginas
2/portal; 414/jornal.
Nota - A Ribeira de Pera como a grande referência deste vale.
1875
(Professor) José
Dias Barata Salgueiro – promovido, vitaliciamente, na (cadeira de ensino
primário) de Coentral, concelho de Pedrógão Grande.
DG nº 91 de 24/4/1875. 1ª página.
1875.
Correspondência. Administração Central do Correio de
Lisboa. Correio retido durante o mês de maio por falta de franquia.
Um maço de amostras para Veríssimo
Moreira, Castanheira de Pera.
DG nº 127 de 9/6/1875. Página 7/portal, 1071/jornal;
DG nº 130 de 12/6/1875. Página 11/jornal, 1099/jornal.
DG nº 133 de 16/6/1875. Página 6/portal, 1122 jornal
Nota – Das primeiras vezes que o topónimo «Castanheira de Pera» surge no jornal oficial
1876.
Bacharel Manuel
da Cruz Aguiar - exonerado, como requereu, do lugar de juiz ordinário do
julgado da Castanheira, pertencente à comarca de Pedrógão Grande.
DG nº 117 de 26 /5/1876. 1ª página.
1876
Decreto. Comarca
de Pedrógão Grande. Julgado (de paz) da Castanheira. Substitutos do juiz
ordinário: António Alves bebiano e Domingos Correia de Carvalho.
DG nº 139 de
26/6/1876 1ª e 2ª páginas do portal.
____________________
1876
Correspondência. Administração Central do Correio de Lisboa. Correio
retido durante o mês de agosto, por falta ou insuficiência de franquia:
Um impresso para José Mateus – Castanheira de Pera
Uma amostra para A.A. Bibiano – Castanheira de Pera
Um impresso para Bibianno – Castanheira de Pera
DG nº 207 de 15/9/1876. Página 7/portal, 1751/jornal.
Nota – Das primeiras vezes que o topónimo «Castanheira
de Pera» surge no jornal oficial!
É possível que tenha sido feito de propósito para constar!
1878
Na comarca de Moimenta da Beira correm éditos de 60
dias, num processo em que é autor José Alves Bebiano Júnior, da Castanheira de
Pera, comarca de Pedrógão Grande.
DG nº 160 de 20/7/1878. Página 11/portal, 1739/jornal.
Nota - O topónimo Castanheira de Pera começa a aparecer nos tribunais.
1878
José Dias Barata Salgueiro, professor
vitalício da cadeira do Coentral, concelho de Pedrógão Grande – transferido,
pelo requerer, para a de Madeirã, concelho de Oleiros.
DG nº 191 de 27/8/1878. 1ª página
1878
(Professora) Maria de Jesus Neves Ferreira - promovida à
propriedade da escola de meninas, da freguesia da Castanheira, concelho de
Pedrógão Grande.
DG nº 240 de 23/10/1878. 1ª página.
1879
Medalha de ouro. Exposição Portuguesa no Rio de Janeiro. Medalhas de
ouro (3º grupo). António Alves Bebiano – Castanheira de Pera – panos
pretos.
DG nº 238 de 20/10/1879. Página 5/portal; 2457/jornal.
1880
Estrada Moredos/Pedrógão. Junta Geral do Distrito de Leiria, pelo espaço
de 20 dias, recebe propostas em carta fechada para a arrematação do
reconhecimento e dos estudos de campo e confecção do projeto do lanço da
estrada distrital nº 66, compreendido entre Moredos e Pedrógão Grande, na
extensão aproximada de 15 a 18 Quilómetros.
DG nº 189 de 21/8/1880. Página 8/portal, 2168/jornal.
1881
Visconde de Castanheira de Pera.
«Atendendo aos merecimentos e qualidades que concorrem
na pessoa de António Alves Bebiano, grande industrial do concelho de Pedrógão
Grande; e querendo dar-lhe um público testemunho da minha real consideração:
hei por bem fazer-lhe a mercê do título de visconde de Castanheira de Pera, em
sua vida. O ministro e secretário de estado dos negócios do reino assim o tenha
entendido e faça executar. Paço da Ajuda, em 27 de janeiro de 1881. = REI =
José Luciano de Castro.»
DG nº 61 de 18/3/1881. 1ª página, a abrir.
Nota – O primeiro decreto com o topónimo «Castanheira de Pera»! E a abrir o jornal oficial.
1881.
Joaquim Rodrigues Mateus, professor em S.
Domingos da Castanheira, concelho de Pedrógão Grande. Cadeira do ensino
primário. (Candidato distinto).
DG nº 62 de 19/3/1881. 1ª e 2ª
página.
Promovido à propriedade.
DG nº 116 de 25/5/1881 1ª página.
1882
Ribeira de Pera. Representação da Câmara de
Condeixa-a-Nova aos «Senhores deputados da nação portuguesa» (E nº124) sobre a
construção do caminho de ferro de Arganil, pelas abas das serras de Miranda e
da Lousã, invocando várias fábricas de papel e também as «fábricas de
lanifícios da Castanheira e Ribeira de Pera.
DG nº 137 de 21/6/1882. Página
11/portal; 1519/jornal.
Nota – A «Ribeira de Pera» como a grande
referencia nacional deste vale!
1882
Oragos. Mapas.
Sentença de 4/9/1882 do Cardeal Bispo do Porto (em execução da Bula Apostólica
de Leão XIII), fixando os oragos (padroeiros) de todo o país, por dioceses,
concelhos, freguesias com indicação do número de almas e de fogos. Diocese de
Coimbra, Pedrógão Grande (Castanheira, Coentral, Graça, Pedrógão e Vila
Facaia).
DG nº 208 de 15/9/1882. Página 11/portal; 2327/jornal.
1883
Estrada Figueiró dos Vinhos - Castanheira de Pera
«Tendo pedido a camara municipal de
Figueiró dos Vinhos que a estrada que desta vila segue para Castanheira de Pera
seja classificada como distrital e considerada prolongamento da estrada
distrital nº 69. Tendo-se aberto o inquérito e instaurado o processo indicados
nos artigos 11 e 12 da lei de 15 de julho de 1862 : Hei por bem, conformando-me
com o parecer da junta consultiva de obras públicas e minas, determinar que a
estrada distrital marcada com o nº 69 na tabela que faz parte do decreto de 9
de janeiro de 1867, passe a ser designada do modo seguinte: nº 69 Castanheira
de Pera, Figueiró, Alvaiázere...». Os ministros e secretários de estado dos
negócios do reino e das obras públicas, comércio e indústria assim o tenham
entendido e façam executar. Paço, em 15 de Março de 1883. =REI= Thomás
António Ribeiro Ferreira. Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro».
DG nº 62 de 19/3/1883. Página 4/portal; 656/jornal.
Nota – Porventura o primeiro decreto que insere o topónimo «Castanheira de Pera» !
1884
CTT. Decreto
fixando a importância da caução que deve prestar cada um dos chefes ou
encarregados das estações telégrafo-postais, tabela 2.
Mapas. Distrito de Leiria, Pedrógão Grande, Castanheira de
Pera 100$000.
DG nº 60 de 14/3/1884. Páginas 1 e 2.
Nota – Porventura o segundo decreto que insere o topónimo «Castanheira de Pera».
1884
Ponte dos Esconhais. Ribeira de Pera
«Sua Majestade El-Rei, conformando-se com
o parecer da junta consultiva de obras públicas e minas : há por bem aprovar,
para efeitos da lei de 15 de julho de 1862, o projeto datado de 2 de março de
1884, relativo à ponte sobre a Ribeira de Pera, na estrada
distrital nº 66, e que faz parte do lanço da mesma estrada, situado entre
Moredos e Derreada, o qual foi aprovado, para os mesmos efeitos, pela portaria
de 22 de Março de 1832, devendo-se empregar argamassa hidráulica na chapa de
cobertura das abobadas, nas fundações e nos pés direitos até ao nível da
estiagem, reforçando-se convenientemente a espessura dos muros das avenidas, e
procurando dar à ponte direção perpendicular à corrente. O que se comunica ao
governador civil do distrito de Leiria, para sua inteligência e para que o faça
constar à junta geral do mesmo distrito». Paço, em 28 de abril de 1884. =
António Augusto de Aguiar. Para o governador civil do distrito de
Leiria».
DG nº 98 de 1/5/1884. Página 7/portal; 1103/jornal.
Nota – Outra vez a Ribeira de Pera como o grande referencia nacional deste vale!
1885
Estrada do Espinhal. Decreto
«Tendo a junta geral do distrito de
Coimbra requerido que seja classificada de 2ª ordem uma estrada entre o Espinhal
(estrada real nº 51) e Castanheira de Pera; e havendo-se aberto o
inquérito e instaurado o processo, a que se referem os artigos 11º e 12º da lei
de 15 de julho de 1862: hei por bem, conformando-me com a parecer da junta
consultiva de obras públicas e minas, determinar que aquela estrada seja incluída
sob o nº 66-A na tabela anexa ao decreto de 9 de Janeiro de 1867, com a
seguinte designação : Espinhal (estrada real nº 51), Castanheira de
Pera. O presidente do conselho de ministros, ministro e secretário de
estado dos negócios da guerra, e interino dos das obras públicas, comércio e
indústria, e o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, assim o
tenha entendido e faça executar. Paço, em 2 de julho de 1885. =REI= António
Maria de Fontes Pereira de Melo. Augusto Cesar Barjona de Freitas».
DG nº 151 de 11/7/1885. Página 5/portal;
1873/jornal.
Nota - Mais um decreto com o topónimo «Castanheira de Pera» !
1889
No juízo de direito da comarca de Penacova e
cartório do segundo ofício corre termos um processo no qual correm éditos de
trinta dias citando, entre outros, os credores da Ribeira de Pera,
comarca de Pedrógão grande, para deduzirem, querendo, o seu direito.
DG nº 273 de 2/12/1889. Página 14/portal, 2788/jornal.
Nota - A Ribeira de Pera como a grande referência deste vale.
1890
Cónego. «Atendendo
às circunstâncias que concorrem no presbytero Eduardo Pereira da Silva Correia,
capellão em Castanheira de Pera, concelho de Pedrógão Grande, bispado de
Coimbra: hei por bem conceder-lhe as honras de cónego da sé cathedral de
Loanda. O ministro e secretário d’ estado dos negócios da marinha e ultramar
assim o tenha entendido e faça executar. Paço, em 22 de maio de 1890. = REI=
Júlio Marques Vilhena».
DG nº 116 de 24/5/1890. Página. 3/portal, 1171/jornal.
1891
(458) Parocho Manuel Joaquim Rodrigues Corrêa, paróquia de S. Domingos da Castanheira, concelho de Pedrógão Grande,
reconhecido o direito à aposentação.
DG nº 262 de 19/11/1891. Página 3/portal, 2805/jornal.
1893
Concurso para provimento do segundo partido municipal medico cirúrgico, do concelho de Pedrógão Grande, com residência obrigatória no lugar de Castanheira de Pera. Pedrogão Grande, 20 de abril de 1893. O Presidente da Câmara, Albino Inácio Rosa.
DG nº 97 de
1/5/1893. Página 8/portal,
1082/jornal.
Nota – Albino Inácio Rosa era de Castanheira de Pera.
1893
Mercado. Decreto. «Atendendo
ao que me representou a camara municipal do concelho de Pedrógão Grande, acerca
da urgente necessidade de adquirir, por meio de expropriação, para a construção
do mercado de Castanheira de Pera…»
Considerando que a projetada obra é da
competência da camara municipal, que para ela se acha devidamente habilitada;
considerando que se mostram cumpridos os preceitos da lei de 11 de maio de 1872
: Hei por bem, conformando-me com o parecer do conselho superior das obras
públicas e minas, declarar de utilidade pública urgente a expropriação, para o
indicado fim, dos sobreditos terrenos descritos nas plantas que com este
decreto baixam competentemente autenticadas. O ministro e secretário d’
negócios do reino assim o tenha entendido e faça executar».
Paço em 25 de outubro de 1893. =REI= João
Ferreira Franco Pinto Castelo Branco».
DG nº 244 de 27/10/1893. 1ª página.
1894
Maria de Jesus Neves Ferreira, professora
vitalícia na cadeira do ensino primário elementar de Castanheira de Pera,
concelho de Pedrógão Grande - transferida, como requereu, para a do sexo
masculino de Urqueira, freguesia do Olival, concelho de Vila Nova de
Ourém.
DG nº 79 de 10/4/1894. 1ª página
1894
(Professora) Maria Amália de Sá Miranda, provida
temporariamente na cadeira do sexo feminino de Castanheira de Pera, concelho de
Pedrógão Grande.
DG nº 253 de 7/11/1894 1ª página.
1894
Escola. Bolo. (Por
decreto de 3/11/1894), criada cadeira de ensino primário para ambos os sexos
(mixta) no lugar do Bolo, freguesia de Castanheira de Pera, concelho de
Pedrógão Grande, distrito de Leiria.
DG nº 254 de 8/11/1894. 1ª página.
1895
Criada escola de ensino elementar para o sexo
masculino em Sarzedas de São Pedro, freguesia de Castanheira de Pera, concelho
de Figueiró dos Vinhos.
DG nº 251 de 6/11/1895. Página 2/portal; 3002/jornal.
1896
Bolo. Sarzedas. «Maia Emília de Oliveira e Cruz provida, temporariamente,
na escola mista do Bolo, freguesia de Castanheira de Pera, concelho de Figueiró
dos Vinhos.
José Nunes da Silva, natural de Ferreira
do Zêzere provido, temporariamente, na escola elementar de Sarzedas de S.
Pedro, freguesia de Castanheira de Pera, concelho de Figueiró dos
Vinhos.
DG nº 79 de 10/4/1896. 1ª página.
1896
Distrito de Paz. Mapa
dos distritos Juízos de Paz criados por decreto de 6/8/1896. Distrito
administrativo de Leiria. Comarca de Figueiró dos Vinhos. Distrito de Paz de Castanheira
de Pera (Castanheira, Campelo, Coentral). Ministério dos Negócios
Eclesiásticos e da Justiça.
DG 208 de 16/9/1896. Página 4/portal, 2548/jornal.
1897
Movimento consular. José Maria EÇA DE QUEIROZ. Cônsul
de 1ª classe em Paris.
DG nº 1 de 2/1/1897. páginas 1 e 2.
1898
Bispo.
Exposição de 1894 no Palácio Cristal do Porto, por ocasião da comemoração do
centenário do Infante D. Henrique.
(38) D. Manuel Agostinho Barreto, Bispo do Funchal -
Medalha de Prata.
DG nº 25 de 3/2/1898. Página 10/portal, 274/jornal.
1898
Presbytero. Declarado aberto concurso, na conformidade
do art.º 13º do decreto de 2 de janeiro de 1862, para provimento da igreja
paroquial de Castanheira de Pera (S. Domingos), concelho de Pedrógão Grande,
diocese de Coimbra.
DG nº 81 de 15/4/1898. 1ª página.
1898
Representação. Protesto. Em 1895 o concelho de Pedrógão
Grande é extinto e as suas freguesias anexadas ao concelho de Figueiró dos
Vinhos. Em 1898 o concelho de Pedrógão Grande é restaurado e Castanheira de
Pera volta a Pedrógão Grande. É então que os habitantes de Castanheira de Pera
protestam contra a anexação a Pedrógão Grande, perante a Câmara dos Senhores
Deputados. Pedem autonomia ou pelo menos manter a anexação a Figueiró dos
Vinhos. Texto integral neste DG.
DG nº 84 de 19/4/1898. Páginas 8, 9 portal; 1008, 1009/jornal.
1900
Presbytero Eduardo Pereira da Silva Correia, bacharel
formado em teologia pela universidade de Coimbra - apresentado na igreja
Paroquial de S. Domingos de Castanheira de Pera, concelho de Pedrógão Grande,
diocese de Coimbra.
DG nº 150 de 9/7/1900. 1ª página.
1901. Reconhecido o direito à aposentação.
DG nº 246 de 31/10/1901. 1ª página
1901
Visconde de
Nova Granada.
Agraciado com mercê honorífica. Setembro 5 - 1900.
Título de Visconde de Nova Granada, em vida.
José Alves Barreto, abastado proprietário.
DG nº 55 de 9/3/1901. 1ª página.
1905
Moita da Ribeira de Pera. Na comarca de Arganil correm éditos de 30 dias
citando credores certos e incertos, para deduzirem os seus direitos. Entre os
credores um certo da Moita da Ribeira de Pera.
DG nº 78 de 6/4/1905.
Página 14/portal, 1170/jornal.
Nota - A Ribeira de Pera como a grande referencia nacional deste vale.
1906
Estrada do Espinhal. Decreto declarando de utilidade publica urgente na
expropriação de quinze parcelas de terreno na freguesia de Castanheira de Pera
- com indicação dos proprietários e áreas das parcelas - para a construção da
estrada do Espinhal a Castanheira de Pera. Ministério das obras
públicas, comércio e indústria.
DG nº 237 de 19/10/1906. Página 2/portal, 3666/jornal.
1907
(Professora) Ilidia Barbosa Marreca, diplomada pela escola distrital de Viseu com a classificação de suficiente, 12 valores - provida na escola primária mista da freguesia de Castanheira de Pera, lugar do Bolo, concelho de Pedrogão Grande, círculo escolar de Arganil. DG nº 240 de 24/10/1907. 1ª página
1910
Augusto Baeta das Neves Barreto (Dr)
nomeado Governador Civil de Castelo Branco.
DG nº 19 de
27/10/1910. 1ª
página.
Nota - É natural de Castanheira de Pera .
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Em boa hora o CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, fundado pela Universidade do Porto e pela Fundação Eng. António de Almeida decidiu digitalizar e disponibilizar ao público o jornal oficial - Diário do Governo e Diário de Lisboa e outros - do período do constitucionalismo monárquico português (1820 1910). DIGIGOV
Um repositório importante de que nem todos terão conhecimento e por isso ainda hoje constitui notícia !
No tocante às freguesias de Castanheira de Pera e Coentral fica em cima um breve apanhado (respigado) desse período. Mas
na convicção de que muito caminho haverá ainda a trilhar. Aliciante!
Francisco H. Neves